sexta-feira, 24 de julho de 2009
Carta de um Jovem Viciado
ALERTA
Apresentamos a Carta que segue, pelo teor educativo e preventivo. Leia e analise com sua família e na sua comunidade. A leitura da mesma poderá salvar muitas vidas.
Meu Pai:
"É tempo de verdade, coisa que você nunca soube. Vou ser breve. O tóxico me matou. Conheci meu assassino aos 15 anos, quando meu corpo ainda nem estava completamente formado fisiologicamente. É horrível pai. Como iniciei?
Foi um cidadão elegantemente vestido. Falava bem. Boa pinta. Apresentou-me ao assassino: o tóxico. Tentei, tentei mesmo recusar. Mas, ele, mexeu com meus brios. Disse-me que não era homem. Ingressei no mundo das drogas. De inicio, torturas, devaneios. Depois escuridão. O vício estava presente em minhas ações. Depois a falta de ar, o medo, as alucinações. Picadas, novas euforias. As vezes parecia mais gente do que os outros e, meu amigo inesquecível, inseparável, sorria, sorria...
Pai, no início a gente acha tudo engraçado e ridículo. Até Deus me parecia ridículo. Hoje, no hospital, reconheço que Deus é o ser mais importante do mundo. Sem a ajuda de Deus, pai, não lhe estaria escrevendo. Pai, a vida do toxicômano é terrível. Por dentro, sinto-me dilacerado. Os jovens devem saber... não entrar nessa. Não posso dar três passos. Fico cansado. Os médicos afirmam que ficarei curado, mas no corredor vejo que balançam a cabeça negativamente. Tenho agora 19 anos. Pai, ao senhor meu último pedido: mostre esta carta aos jovens que você conhece, diga-lhe que em cada porta de colégios, cursinhos, universidades, outros lugares, há sempre um senhor bem vestido, bem galante para representar o futuro assassino, o destruidor de vidas que levará à loucura e à morte, assim como eu...
Pai, por favor, faça isso... antes que seja tarde demais.
Perdão, pai, por fazê-lo sofrer."
Obs.: Este jovem era aluno do CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA da Universidade de São Paulo - USP. (Ao terminar a carta teve poucas horas de vida)
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